No nordeste a maior festa comemorativa não é o natal, nem o reveillon, nem muito menos o carnaval (como muitos pensam), mas sim o São João, ou seja, o período de festas realizadas no mês de junho, as tais festas juninas. Remetem-me imediatamente a minha magnífica infância interiorana.
Ontem, ao chegar da faculdade liguei a televisão no canal 2(TV Cultura), com o propósito de ver quem iria se sabatinado no programa Roda Viva. Dei com os burros n’água, porque ao vez do programa apresentado religiosamente nas segundas, a TV Cultura estava cobrindo as festas juninas em algumas cidades nordestinas, onde o couro come solto!
Como eu fiquei louco de saudade da minha terrinha! Quase teletransportei-me para lá. Aqui no DF, embora tenha muitos nordestinos; não sei o que acontece, mas a impressão é que eles não dão continuidade a essa tradição, aliás, pelo menos no Guará isso não ocorre, ou melhor, mais especificamente na minha quadra. O que ouço é a garotada estourando bombinhas durante o dia, que às vezes dá no saco!
É bem verdade que as festas não deixam de ocorrer, mas são sempre em lugares reservados, como: clubes, igrejas, etc. O que me faz falta é da comemoração em frente das casas... na rua! Mas enfim, aqui não é lá, e sem falar da própria inviabilidade gerada pelo trânsito, pois o número de carros que há aqui é bem superior ao da minha cidade natal.
Enquanto isso... Vou sobrevivendo com as quermesses da vida!
Outra coisa que acho curioso (até interessante) aqui, é a criação das tais festas “julinas”, pelo o que posso entender isso ocorre meio que para suprir, compensar a timidez que existe nas juninas. Será? Bom, eu não sei. Só sei que nem se compara com a intensidade das que rolam no nordeste no mês de JUNHO; dai César o que é de César. Se eu não me engano, já até ouvi dizer em festas “agostinas”. Espero que essas não tenham nada a ver com as juninas! (risos).
terça-feira, 24 de junho de 2008
Êta Saudade da Minha Bahia!
Escrito por Alex Cavalcante às 12:07
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1 comentários:
Lá se vai as quadrilhas, junto com as cantorias, indo embora, sem nenhuma intercessão, de quem viveu tempos de alegrias, que antes pulava0 e saltava sobre a fogueira, comendo o milho assado e o pé de moleque.
Quem esquece da maça do amor, ou do curau, regado a um bom quentão!
É mais uma cultura que esta sendo perdida aqui em Brasília!
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